domingo, 1 de agosto de 2010

ILA TERENA

Quando se vive durante muitos anos
Que se separa a dor corre nas veias
E a falta é a saudade de muitos
Que pedem ao senhor a volta
A falta que sua presença faz.

Choro feito chriança pelo que sinto
Antes tão cheia de ternura, agora vazia.
Sem uma proteção, sem alguém que cuide.
Sem o braço irmão para dar bronca quando preciso.

Dia além sonho com sua volta
Para apertar-lhe contra meu peito
E dizer o quanto preciso de você perto
Já não estou bem e sinto-me solitária,
Sonho, e meus sonhos te trazem aqui.

E digo que fico bem de olhos fechados
Que meus lábios num ermo
Intercalados na sua presença
Canto então com meu coração
As palavras não são em vão

Amo, tão forte quanto viver
Vivo então a dizer: morro de amar
Amor tal que sinto no peito
Amo minha irmã-amiga
Ila: A terceira filha.
Porém também a mais velha
Amo-te até o ultimo suspiro.



Aíssa Kayuá

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