quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Sufoco

O que sinto em mim, é desagradável.
Malmente posso explicar.
Sei que não é uma coisa amável
Vejo alguém tentando me sufocar.

É como que o deserto sem ar...
É como que eu tentar confessar...
É como se o coração estivesse tentando parar.

Sinto que não há ninguém
Outras me chamam de “meu bem”
Todavia só querem meu mal.

Tenta parar meu coração
Tenta sufocar então
Tenta fazer cair, com tanta tontura assim.


Aíssa Couto

Incerteza

Certo dia quando olhava pra o céu ouvia...
Alguém dizer, que a hora viria.
Com dores fracas e silenciosas...
Amargas com uma vitória...
Estou certa de que algo acontecerá
E a certeza virá.

- Ela não estava bem de verdade...
- ela já não tinha vontade...

Esta fruta amarga que vi, ouvi e senti.
É a vida da qual vivi.

Ache mesmo isso tudo uma besteira
Minhas dores inexplicáveis
Ache mesmo que é uma mentira.

Leva-me pra longe daqui
Onde ninguém ouviu dizer
Da garota que não quer viver.

Coração acelera...
O ar fica tão pouco para meus longos pulmões...
Sangue ai de pingar no chão
E dos meus meros pulsos eles saíram.
Que grande poça de vermelhidão...
É o simples sangue que das minhas veias saíram
Passaram pela minha mão...
E caíram neste chão.



Aíssa Couto

Acontecer

Não sei como, mas está acontecendo,
Meus pulsos poucos e lentos.
Mudam de ritmo logo quando te vejo,
Ter querer e, te dá um beijo.

Sem ter, nem porque, aconteceu...
Entretanto logo amanheceu.
Eu vi teu rosto repleto de beleza
Ver-te e não te beijar é dureza

Menina ouve, eu sou carente de amor,
Olha pra mim e ver todo o meu humor.
É teu encanto que me agrada,
Nem me chama de descarada!

Em meus pensamentos freqüentemente está,
Só não digo que é paixão, pois é cedo pra declarar.
Fica comigo e não inventa de desgrudar,
Com você estou bem, com você quero ficar.

Aíssa Couto
15/08/09
00:21

Resende - Itacaré

Em Resende deixei uma paixão,
Onde lagrimas caíram de tamanha beleza.
Onde o não surgiu entre pessoas
É lá que a lembrança vai ficar.

Já em ponta de areia a desunião
Quando lembrança do passado vem átona
E não seguro o rio dos meus olhos.
No meu Salvador a desistência
A esperança que já não existe.

Oh paixão, porque me deixaste?
Sem inspiração para meus versos,
Pequenos entre um e um,
Sem você para correr atrás,
Sem haver uma pequena paz
Se há outro amor, que venha!


Aíssa Couto
04/10/09

O que fazer diante da mulher que se ama?

Se não sentir não se sabe
E como deixar acontecer?
Difícil se deixar levar quando se sabe a conseqüência
Porque se ama alguém?
Deveríamos antes conhecer melhor a pessoa e saber todos seus atos?


Emoção ao encontrá-la.
Diante de mim já não sabia
Falar ou venerá-la?
Preferi venerá-la
Estava tão doce.

Há tanto tempo.
Quando tempo não a via
Já não sei o que escrever.
Vir-me louca de desespero
Pés molhados de suor
Mãos geladas e tremula
Malmente ficava em pé

O que fazer diante da mulher que se ama se não sabe o que a mesma senti?

Três palavras soaram de teus lábios
A mesma que fez disparar meu comboio de cordas
Pensei: pra que me disseste isso?
Queres me confundir?
É isso?
Abrir minha boca e ao mesmo tempo fechei.
Tinha que falar ou não?
Minha vontade de comer passa em meio a minha fome

Quero apenas uma resposta.
Porque a distancia entre pessoas tem que existir?
E se eu não quiser ouvir o grito que clama teu amor?



Aíssa Couto
04/10/09
02:09

Chorar ou não?

Tento chorar em meio ao desespero de amar
Meu choro intenso
Choro interno
O que é um choro interno?

Já faz tempo que não consigo
Às vezes me vem até um delírio
É como rios de lagrimas
Que nunca caíram sobre minha face

É tão simples chorar
Tão difícil não chorar
Talvez o choro para uns represente fraqueza
Entretanto é só um alivio

Estou tensa e já não consigo dormir
Difícil ficar engasgada assim.
O incrível é que no dia seguinte ainda consigo rir
Mesmo que não esteja afim.

Chorar ou não? Isso me deixa sem sono
Não quero mais confusão
Muito menos engano.


Aíssa Couto
04/10/09
02:15