segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Never love

Achei que se não a amasse seria mais feliz, já que tanta era a dor de perdê-la.
Fui amando cada vez mais e me perdi. Quer saber? Até hoje não me achei, nem sei onde estou.


Meu lema era nunca amar,
Jogar-me em quaisquer braços alheios
E me deliciar com as caricias em par.
Beijava com tanta graça,
Que meus lábios entretidos nos dela gracejava.
Mesmo sem saber,
Lancei minha língua em teus seios,
Envolvi meu tato em tua vulva,
Logo me deliciei com teu suco.
Era eu uma menina inocente!
Entretanto já havia feito.
Ela, todavia sussurrava,
Gostava das minhas caricias!
Às vezes por tão inocente,
Não entendia o porquê de tuas palavras
E eu? Só a amava.


Aíssa Couto
15.12.08

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